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Para reduzir trapalhadas com trens regionais, governo deveria adotar múltiplas tipologias

Contextualização Recentemente, duas notícias preocupantes foram publicadas pelo site Metrô CPTM: a primeira delas, voltada para o futuro TIC (Trem Intercidades) para Campinas, aponta que o governo deve descartar a necessidade de construção de pátios de manutenção pela iniciativa privada, aumentando a pressão sobre os pátios da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos); já a segunda notícia aponta uma curiosa mudança de planos, na qual o TIC para São José dos Campos seguiria pelo leito da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes), a mais movimentada da CPTM, até desenvolver um traçado segregado em Mogi das Cruzes, supostamente utilizando a Variante do Parateí para chegar até a Estação São José dos Campos.

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Prestes a completar 30 anos, CPTM começa 2022 com turbulências

Este artigo é o primeiro de uma série especial de artigos sobre os 30 anos da CPTM. Surgida em maio de 1992 e prestes a complementar 30 anos, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tem um início de ano ligeiramente turbulento: as reclamações em torno da concessão de duas de suas mais proeminentes linhas, 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal) não parecem diminuir, ao passo que velhos problemas ligados ao meio físico continuam a assombrar a empresa, tais como inundações (veja aqui, aqui e aqui) e erosões.

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Ferrorama regional

Prólogo Entre as sugestões das pouco mais de 15 empresas que participaram das sondagens realizadas pelo governo estadual em setembro, comentadas pelo site Metrô CPTM em 18 de novembro de 2021, há elementos preocupantes e que, mais uma vez, reforçam que o TIC (Trem Intercidades) Eixo Norte é um projeto limitado e controverso. Contextualização Parece existir muito pouca preocupação com o bem-estar do passageiro atual da Linha 7-Rubi (atualmente Jundiaí-Brás, como parte do Serviço 710) da CPTM (Companha Paulista de Trens Metropolitanos), fora o pouco dinamismo (ausência de estações e estratégias de desenvolvimento urbano e imobiliário) para as estações do serviço parador que deverá operar entre Francisco Morato e Campinas (chamado de TIM, sigla para Trem Intrametropolitano), compartilhando seus trens com a Linha 7-Rubi e suas vias com o único serviço regional, que deverá ser completamente expresso entre as estações Campinas e Palmeiras·Barra Funda (que é o TIC de facto).

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É bobagem tentar reaproveitar antigas ferrovias para trens intercidades. Precisamos de trens de alta velocidade!

Prólogo Recentemente, uma discussão entre os membros Caio César e Tiago de Thuin acontecia no grupo fechado do COMMU no Telegram. O assunto era a verdadeira “sinuca de bico” da construção de ligações ferroviárias regionais verdadeiramente competitivas, principalmente entre as regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista. Se você suspeita que o futuro trem intercidades entre São Paulo, Jundiaí e Campinas já é tacanho, confira o exercício de tentar repetir o modelo mirando em cidades como Santos, São Vicente ou Praia Grande.

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Renato Lobo, do Via Trolebus, entrevista membro do COMMU

Em 17 de setembro (sexta-feira), nosso membro Caio César foi entrevistado por Renato Lobo, do portal Via Trolebus. Entre os temas abordados, estão a necessidade de um melhor uso e ocupação do solo no entorno das linhas do sistema metroferroviário, questões ligadas à revisão do Plano Diretor Estratégico da capital paulista, a dificuldade de instituir uma “Autoridade Metropolitana”, além de questões ligadas à CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), principalmente no âmbito da implantação do TIC (trem intercidades) entre São Paulo e Campinas, atualmente denominado TIC Eixo Norte.

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Rede de cidades novas especializadas poderia financiar trens regionais de alta performance

Série especial Organizada para ocorrer entre os dias 01/09/2020 e 04/09/2020, a vigésima sexta edição da Semana de Tecnologia Metroferroviária, organizada pela AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô) em formato gratuito e virtual, revela importantes trabalhos ligados ao transporte de média e alta capacidade, produzidos por diferentes atores. O COMMU mais uma vez compartilha impressões do evento por meio de uma série especial. Clique aqui para conferir todos os artigos da série já publicados até o momento.

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Pedro Moro apresenta detalhes da concessão da Linha 7-Rubi na AEAMESP

Série especial Como já é praxe, a última Semana de Tecnologia Metroferroviária da AEAMESP contribuiu para demonstrar tendências ou confirmar especulações em torno dos rumos do sistema metroferroviário. Neste artigo, queremos discutir especialmente sobre o formato do trem intercidades (também chamado trem regional) desenhado pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e outros atores da esfera privada e institucional. Clique aqui para conferir todos os artigos já publicados sobre a 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária.

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COMMU e Bike Zona Sul participam de live sobre mobilidade urbana

Participaram do evento Caio César e Matheus Barboza (COMMU) e Paulo Alves (Bike Zona Sul). Cada um de nós teve 15 minutos para falar sobre mobilidade e mais alguns minutos para considerações finais. A live foi organizada e transmitida pela página SOS Transportes M’Boi Mirim, coordenada pelo Jailson, morador da região do Jardim Capela. Caio César alertou para os riscos envolvidos na concessão das linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí), 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú).

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Em busca do seletivo perfeito: reflexões sobre a mobilidade regional a partir do Trem Metropolitano e do fomento à mobilidade como serviço

Justificativa Considerando as últimas discussões que realizamos internamente a respeito do transporte sob demanda, uma das possibilidades levantadas é a de que o modelo do fretamento (quando pessoas ou grupos de pessoas contratam um ônibus para se deslocarem entre pelo menos dois pontos, a partir de necessidades em comum) possui o espaço e a força que conhecemos, sendo onipresente na capital paulista, devido à situação da malha de transporte sobre trilhos.

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Segregação de cargueiros definirá futura competitividade de trem para Campinas

Série especial Entre os dias 03/09/2019 e 06/09/2019 a AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô) realizou sua vigésima quinta edição da Semana de Tecnologia Metroferroviária. O COMMU esteve presente a convite e compartilha impressões do evento por meio de uma série especial. Clique aqui para conferir todos os artigos da série já publicados até o momento. Introdução Conversas com pessoas do setor durante o evento apontam possibilidades mais flexíveis para a futura concessão da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), entretanto, algumas condições são desejáveis ou até mesmo mandatórias, como veremos a seguir.

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Atender Campinas com trem a biodiesel é um equívoco

Quando soubemos, semanas atrás, da cogitação do biodiesel como forma de baratear a implantação de um trem regional entre São Paulo e Campinas, nossas reações enquanto Coletivo foram extremamente negativas. Como é possível aceitar que a ligação entre duas das mais importantes metrópoles do estado — e não seria exagero dizer que são também duas das mais importantes do país e do continente — , que no passado foi eletrificada, ficar relegada a trens poluidores?

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Populismo ameaça implantação de trens regionais no Estado de São Paulo

Nos últimos meses tem sido constante a necessidade de explicar que não figura como boa prática compartilhar trilhos entre trens de carga, trens regionais e trens metropolitanos, mas a máquina governamental e a imprensa (incluindo veículos especializados) parecem pouco preocupados com a realidade e as possíveis consequências. A última eleição já tinha dado sinais. Atualização (20/06/2019, 21h44): publicamos um vídeo sobre o tema no Facebook e no YouTube, que complementa este e os outros artigos:

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Linha 7-Rubi e o trem intercidades: uma proposta de conciliação

Contextualização Como analisado no artigo “Concessão da Linha 7-Rubi: sobram dúvidas e incertezas”, as declarações do governador João Doria (PSDB) e seu secretário Alexandre Baldy ainda carecem de informações mais detalhadas sobre o futuro da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí) do Trem Metropolitano da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no entanto, apesar das declarações vagas, João Doria segue reiterando regularmente que vai tirar o trem regional (também chamado de trem intercidades) do papel, como aconteceu no domingo, 24.

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Concessão da Linha 7-Rubi: sobram dúvidas e incertezas

Introdução O conselho responsável pela gestão das PPPs (parceria público-privadas) aprovou três concessões envolvendo a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), entre elas, está a concessão do TIC (trem intercidades), ainda sem chamamento publicado, embora o governo pretenda fazê-lo ainda este ano. No caso específico da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí), o atual governador João Doria (PSDB), garantiu uma ligação até Americana, porém, a promessa é ambiciosa e, desculpem-nos pela franqueza, pouco realista:

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Mais promessas impossíveis: 350 km de metrô e puxadinho para Campinas

Prólogo Duas falas, em especial, ganharam espaço recentemente: (i) expansão da malha de metrô em 350 km, prometida por João Doria (PSDB) e; (ii) implantação mais rápida de trens regionais entre Campinas e São Paulo, prometida por Márcio França (PSB). Claro que tais promessas não poderiam passar em branco diante de um coletivo que, desde 2014, tem tratado da malha de trilhos buscando profundidade e transparência. Embarque conosco em mais uma leitura!

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Por que os feriados prolongados são uma ótima oportunidade para irmos além das rodovias?

Introdução Quem vive em São Paulo (na capital ou em outras cidades que compõem a Região Metropolitana de São Paulo) sabe que a cada feriadão, a cena se repete: centenas de milhares aproveitam a maior quantidade de dias de descanso para fugir da metrópole. Além daqueles que visitam cidades fora do Estado de São Paulo, uma parcela expressiva busca refúgio no campo ou na praia, o que significa ir para o interior ou para o litoral do estado.

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