Artigos variados

Veículos elétricos: bicicletas são mais acessíveis e convenientes. Entenda

Legenda: Vídeo “Verdades inconvenientes sobre carros elétricos”, publicado no canal de Atila Iamarino no YouTube, que estimulou a escrita deste artigo É preciso uma discussão franca sobre infraestrutura necessária, capacidade de carregamento, o fetiche por autonomia incompatível com os deslocamentos urbanos cotidianos, e que carros elétricos ainda são carros, ocupam muita terra urbana e carregam em média apenas 1,3 pessoas por viagem. O preço médio de modelos de carro 100% a bateria foi de R$ 466.

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Prefeitura abre consulta para licitação de ciclovias em São Paulo. Contribua com propostas

A prefeitura de São Paulo, através da Secretaria de Mobilidade e Trânsito, vai abrir licitação para nova fase de construção de ciclovias (com MUITO atraso e 300 km a menos do que deveria estar concluído até 2024 conforme o previsto no PlanMob e Plano Cicloviário) e deve contratar uma empresa pra fazer conjuntamente o projeto e executar a obra. No momento está aberta a consulta pública para recebimento de propostas de alteração, e basta enviar um e-mail para smtlicitacoes@prefeitura.

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Com voos mais caros e ausência de trens, ônibus de luxo ganham mercado

Contextualização Em novembro, O Estado de S. Paulo publicou reportagem intitulada “Viagens de ônibus ganham luxos de 1ª classe, com sala vip, poltrona massageadora e TV; conheça”, que ao ser levada por mim para apreciação no grupo do COMMU no Telegram, resultou em uma discussão interessante, protagonizada principalmente por mim e pelo Tiago de Thuin. Inicialmente, percebi que as partidas da Levare em São Paulo parecem utilizar um artifício eufemisticamente chamado de “sala VIP”, de forma a contornar o verdadeiro ponto de partida das rotas: Guarulhos, segunda maior cidade da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), cuja rodoviária tem ares desérticos, a despeito de possuir um terminal urbano integrado e um calçadão conectado à Linha 13-Jade (Eng.

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Forasteiros são regra e não exceção

Primeiramente, não quero igualar as candidaturas de Fernando Haddad (PT) e Tarcísio Freitas (Republicanos), apenas chamar atenção para a situação, no mínimo irônica, dos contornos do atual pleito em relação às pautas que historicamente são abordadas pelo Coletivo. O COMMU já está há cerca de sete anos na estrada, ou melhor, nos trilhos. Por aqui, falamos muito sobre o sistema metroferroviário que atende as metrópoles de São Paulo e Jundiaí e, se algo ficou evidente depois de tanto tempo batendo cabeça, dentro e fora da Internet, é que muito pouca gente no campo progressista conhece o sistema.

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COMMU comenta programa de governo de Tarcísio Freitas

Este artigo representa outro de nossos esforços na observação das eleições como pessoas cidadãs e eleitoras, especialmente preocupadas com os rumos das regiões metropolitanas da Macrometrópole Paulista, sobretudo com a Região Metropolitana de São Paulo. Assim como já fizemos com o candidato Fernando Haddad (PT), desta vez, avaliamos o programa de governo do candidato Tarcísio Freitas (Republicanos). Para tanto, reproduzimos a parte do programa que acreditamos estar mais próxima das discussões e anseios que alimentamos, tecendo comentários quando julgamos adequado.

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COMMU comenta programa de governo de Fernando Haddad

Para as eleições de 2022, o Coletivo optou por não participar da Campanha de Mobilidade Sustentável nas Eleições, como tradicionalmente tem feito. Infelizmente, não temos os recursos humanos e materiais necessários, além disso, acreditamos que a ausência de um framework (arcabouço) de acompanhamento envolvendo diferentes entidades prejudica os sentimentos, os esforços e as intenções que são depositados nas cartas-compromisso. Enquanto não definimos os próximos passos em relação à carta-compromisso da campanha voltada à esfera estadual, continuamos nossa observação das eleições como pessoas cidadãs e eleitoras, especialmente preocupadas com os rumos das regiões metropolitanas da Macrometrópole Paulista, sobretudo com a Região Metropolitana de São Paulo.

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O seccionamento de linhas como a 574J-10 está atrasado e precisa ser defendido

O município de São Paulo possui um dos maiores sistemas de ônibus do continente americano, no entanto, a promessa de uma reforma, dando continuidade ao choque de racionalização ocorrido durante a gestão da Marta Suplicy, então no Partido dos Trabalhadores (PT), jamais foi cumprida. Legenda: As duas tipologias de sistemas de ônibus comumemente adotadas (Guia TPC, p. 17) Seja pela ligação afetiva de alguns operadores com linhas com as quais sentem terem contribuído por um ou mais motivos, seja pelo populismo de políticos eleitos, seja pela ausência de infraestrutura ou resistência para melhor utilização da infraestrutura existente, São Paulo tem patinado na construção de uma rede de ônibus, que substitua o atual sistema, caótico, incoerente e com sérios problemas de velocidade média, oferta de lugares e articulação local e regional.

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A quem interessa o desmonte da rede noturna?

Introdução Em 2015 a prefeitura de São Paulo anunciou a criação de uma rede de ônibus noturna que contemplaria praticamente toda a cidade, em substituição às linhas isoladas que existiam até então. A medida foi um grande avanço para o transporte público da capital, que possui uma vida noturna agitada mas que até aquele momento carecia de um transporte bem articulado durante as madrugadas. O atendimento dava-se por algumas linhas isoladas e pouco articuladas, como a famigerada 3310-10 (Terminal Amaral Gurgel-Terminal Cidade Tiradentes), apelidada de “Rainha da Noite” e conhecida por ser a maior linha da cidade.

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Coletivo Bike Zona Leste cria abaixo-assinado em prol de ciclofaixa na Vila Matilde

De acordo com o Bike Zona Leste, a Avenida Melchert, ao ser dotada de ciclofaixa, passa a exercer um importante papel articulador entre a ciclovia Caminho Verde (paralela à Radial Leste até a Estação Tatuapé) e, potencialmente, entre a Vila Matilde e a nova ciclofaixa da Avenida Aricanduva. O coletivo de ciclistas também argumenta que a paralisação da implantação da ciclofaixa prejudica o acesso seguro de ciclistas a um dos principais eixos de comércio e serviços da região, violando o plano cicloviário da capital paulista, o qual havia sido construído democraticamente, além disso, é feito um apelo em prol de um trânsito mais humano e menos violento: “dados da CET e do Governo do Estado de São Paulo demonstram que vias que receberam ciclofaixas/ciclovias tiveram drástica redução de atropelamentos e colisões após a implantação da infraestrutura cicloviária, evidenciando a importância de intervenções desse tipo como forma de aumentar da segurança nas ruas”.

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Tatuapé: por uma ciclovia na Itapura (parte 4)

Série especial Você está lendo uma série especial de artigos a respeito do Tatuapé e da Rua Itapura. Para visualizar os artigos já publicados, clique aqui. Conclusão Esperamos que esta série de artigos tenha contribuído para rebater as principais “abobrinhas” em torno de uma ciclovia na Itapura. Sabemos que a qualidade da infraestrutura viária nem sempre é adequada, no entanto, raros são os pleitos por ciclovias ainda mais caras, integradas com um projeto urbanístico mais sofisticado, pelo contrário, sobra sectarismo e ignorância.

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Tatuapé: por uma ciclovia na Itapura (parte 3)

Série especial Você está lendo uma série especial de artigos a respeito do Tatuapé e da Rua Itapura. Para visualizar os artigos já publicados, clique aqui. A primeira parte apresenta uma contextualização para a discussão apresentada. Combatendo a desinformação Nesta segunda parte, daremos continuidade à contra-argumentação. Desta vez, rebataremos dois lugares-comuns: (i) ciclovias devem ficar em ruas ermas; e (ii) falta ou não há planejamento. Ciclovias não deveriam ser implantadas em ruas movimentadas Sem entrar no mérito do que é ou não ser movimentado, o discurso é simplesmente contraditório, porque, mais uma vez, vai na contramão de qualquer noção minimamente racional de otimização.

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Tatuapé: por uma ciclovia na Itapura (parte 2)

Série especial Você está lendo uma série especial de artigos a respeito do Tatuapé e da Rua Itapura. Para visualizar os artigos já publicados, clique aqui. A primeira parte apresenta uma contextualização para a discussão apresentada. Combatendo a desinformação Nesta segunda parte, daremos continuidade à contra-argumentação, tratando especialmente da redução das vagas de estacionamento. Redução das vagas de estacionamento Uma das reclamações com a qual mais nos deparamos está ligada à ideia de que é dever do poder público garantir que um veículo privado tenha garantia de espaço para estacionar.

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Tatuapé: por uma ciclovia na Itapura (parte 1)

Série especial Você está lendo uma série especial de artigos a respeito do Tatuapé e da Rua Itapura. Para visualizar os artigos já publicados, clique aqui. Contextualização Dias atrás, uma acalorada discussão em torno de uma ciclovia na famosa Itapura, uma das principais ruas da parcela mais boêmia e gastronômica do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, alertou, mais uma vez, que boas práticas de planejamento e de desenho urbano estão bem longe de serem um lugar-comum numa das maiores e mais importantes cidades do planeta.

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Voto engajado: conheça a agenda das organizações da Rede Mobilidade e Clima

Assim como em 2018, o COMMU mais uma vez integra uma coalização de organizações que, em conjunto, defendem uma agenda propositiva para a cidade de São Paulo. Os trabalhos estão sendo coordenados pela Cidadeapé (Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo), Como Anda, Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e UCB (União de Ciclistas do Brasil). Para outros municípios da Região Metropolitana de São Paulo, temos a felicidade de comunicar que há iniciativas em Mogi das Cruzes e Barueri.

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Praça Sacadura Cabral ainda sofre efeitos do rodoviarismo mogiano

Como apontado pelo COMMU recentemente, foram necessários R$ 4 milhões para custear as obras da Praça Sacadura Cabral, que praticamente desapareceu após a implantação de um pequeno complexo viário construído nos últimos anos no Centro Histórico e Tradicional de Mogi das Cruzes como parte de uma estratégia de aumento da segregação da circulação do tráfego de automóveis e motocicletas em relação à Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

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Central Park e Ibirapuera, discursos por trás de comparações descabidas

No dia 13 de agosto de 2020, diversos membros do COMMU foram surpreendidos por um tuíte do editor da Veja São Paulo, que fazia uma estranha comparação entre o entorno do Central Park, em Nova Iorque, e o entorno do parque do Ibirapuera, na Zona Sul da capital paulista. Segundo Raul Juste Lores, 550 mil nova-iorquinos morariam a 10 minutos do parque, ao passo que apenas 6 mil paulistanos morariam nos 80 quarteirões localizados na cercanias do Ibirapuera:

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Prefeitura abre consulta para 38 km de ciclovias

A prefeitura de São Paulo disponibilizou a consulta pública 004/2020, que discorre sobre o edital de contratação, na modalidade concorrência por menor preço, da execução de 37,8 km de ciclovias, previstos para serem executados ainda este ano. Além da possibilidade de enviar sugestões até 5 de agosto para o e-mail smtlicitacoes@prefeitura.sp.gov.br a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes disponibilizou os projetos para serem consultados, junto dos arquivos do edital, por meio de uma pasta no Google Drive além do seu portal http://e-negocioscidadesp.

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Concessão para reconstrução e exploração comercial do Terminal Central de Mauá é publicada

Após notícias referentes à reforma e construção dos terminais do Itapark, Itapeva e Zaíra, na cidade de Mauá, no ABC Paulista, foi publicado na última quinta-feira (16) no Diário Oficial do Município a concorrência pública número 003/2020. A publicação consiste na “concessão de uso parcial de espaço público para exploração comercial, mediante a realização de obras de reestruturação e modernização do terminal rodoviário do município de Mauá, respectivo passeio público e entorno”.

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Dividir a 574J-10 em duas linhas? É pra ontem, SPTrans!

Introdução A proposta deste artigo é discutir um pouco sobre a Linha 574J-10 (Terminal Vila Carrão-Metrô Conceição), operada pela empresa Via Sul Transportes Urbanos Ltda., apontando que a ideia de seccioná-la parece ser razoável. Trata-se de uma linha de ônibus que existe pelo menos desde a década de 1980, tendo sobrevivido a uma série de mudanças institucionais e também do próprio tecido urbano. A Via Sul e o Grupo Ruas não possuem sites na Internet.

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Yellow em São Paulo

Dia 31 de julho de 2018, não estava muito empolgado. Sabia que pela regulamentação da Prefeitura de São Paulo, os novos sistemas de compartilhamento de bicicletas estavam para chegar. Foi anunciado que as novas licenças das OTTCs (Operadoras de Tecnologia e Transporte Credenciadas) dockless passariam a valer em agosto, aparentemente. 1° de agosto, ainda não muito empolgado. Parece que seriam 3 empresas que iriam lançar seus serviços. As bicicletas sem estação podem ser estacionadas em qualquer lugar da cidade.

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