linha 11-coral

Privatização do sistema de trilhos leva emburrecimento do estado a novo patamar

Retomando a provocação envolvendo o mercado imobiliário, como seria um futuro arrasado pela privatização de todo o sistema metroferroviário? Mais pessoas precisariam madrugar ou postergar o expediente, tentando driblar horários de pico ainda mais caóticos? O êxodo rumo ao interior paulista, parcela do estado sabidamente indutora do uso indiscriminado do automóvel, ganharia ainda mais força? Imóveis nas localizações com maior e melhor oferta de trabalho disparariam de preço, pois seriam enxergados como uma das poucas alternativas à precarização da Companhia do Metropolitano de São Paulo (METRÔ) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)?

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Discutir cidades é discutir consumo, mesmo que não pareça

Cada vez mais, estou convencido de que o cerne das péssimas discussões urbanísticas está no consumo. Uma parcela do campo progressista parece viver uma síndrome de impostor quando se trata das trocas que realiza em um ou mais mercados. O consumo se entrelaça com uma série de padrões demográficos, dando indícios sobre renda, deslocamentos, nível educacional, entre outros aspectos. É a partir do consumo que sedimentamos nossa relação com a cidade.

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O serviço ¨expresso¨ da Linha 13 não é bom

No último dia 07, o Plamurb publicou o artigo “Expresso Aeroporto da Linha 13-Jade: um serviço que continua muito bom”. Como usuário diário do serviço, tendo a discordar da opinião do colega. Antes gostaria de contextualizar minha relação com a linha. Em 2020 eu morava no Parque Belém, em São Paulo, e trabalhava em Guarulhos, no bairro Novo Recreio. Por conta disso, era um usuário assíduo do serviço Connect, que ligava as estações Brás e Aeroporto·Guarulhos, passando pelas estações Tatuapé, Engenheiro Goulart e Guarulhos·CECAP.

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Terminal Vila Carrão × greve no Metrô: alternativas

Introdução Com o gigantismo de São Paulo e um jornalismo cada vez mais precarizado, não raramente, fiquei com a percepção de que a cobertura da imprensa deixou a desejar durante as greves em diferentes linhas do sistema metroferroviário. Neste artigo, gostaria de compartilhar algumas estratégias para a região que eu estou chamando de “bacia do Terminal Vila Carrão”. Inserção do Terminal Vila Carrão Conforme o mapa a seguir, o referido terminal está localizado à Avenida Dezenove de Janeiro, 884, mais ou menos no meio dos troncos viários que articulam tanto as antigas cercanias da Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) em direção ao leito da ferrovia, notadamente na porção paralela e adjacente à Radial Leste, quanto os novos vetores de expansão ao longo do rio Aricanduva.

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Preteridas pelos jornais, linhas do Trem Metropolitano brilharam em meio à greve

Encarar as ruas paulistanas durante uma greve da Companhia do Metropolitano (normalmente, grafada como Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), para muitas pessoas, não temos dúvidas, é sinônimo de incerteza e aborrecimento. Ontem, 24 de março, diante da intransigência dos dirigentes do Metrô e do governador recém-eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos), São Paulo amanheceu sem a operação das linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians·Itaquera-Palmeiras·Barra Funda) e 15-Prata (Vila Prudente-Jardim Colonial).

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Prestes a completar 30 anos, CPTM começa 2022 com turbulências

Este artigo é o primeiro de uma série especial de artigos sobre os 30 anos da CPTM. Surgida em maio de 1992 e prestes a complementar 30 anos, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tem um início de ano ligeiramente turbulento: as reclamações em torno da concessão de duas de suas mais proeminentes linhas, 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Mendes·Vila Natal) não parecem diminuir, ao passo que velhos problemas ligados ao meio físico continuam a assombrar a empresa, tais como inundações (veja aqui, aqui e aqui) e erosões.

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Após prejudicar futuro da CPTM, pasquim mogiano vomita editorial depreciando VLTs

Arrogância Mais uma vez, O Diário de Mogi ignorou sua incompetência, tanto do ponto de vista técnico, quanto do ponto de vista eleitoral, para atacar a — há muito sepultada pelo governo estadual — possibilidade de modernização do trecho mogiano da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) com conversão tipológica: de trens pesados para trens leves. Legenda: Diagrama de municípios atendidos pela Linha 11-Coral (clique para ampliar) Ninguém elegeu o jornal para governar São Paulo ou Mogi das Cruzes.

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Mogi das Cruzes passará por grandes transformações. Estamos prestando atenção?

Prólogo Enquanto alguns acreditam (ou fingem que acreditam) que a revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo foi adiada por vontade popular, e não pela pressão de grupos de moradores endinheirados dos chamados “bairros tradicionais” ou “bairros nobres” situados dentro do Centro Expandido, as restrições da capital só reforçam apostas mercadológicas em municípios da região metropolitana que, por melhores que sejam, estão geograficamente distantes dos locais com maior concentração de postos de trabalho.

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Manutenção da Vila Oliveira como bairro exclusivamente residencial não trará benefícios a Mogi das Cruzes

A ideia de zonas exclusivamente residenciais é uma espécie de praga urbana, que, como um câncer metastático, se espalha por inúmeros bairros de diferentes municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Não raramente, os conflitos mais visíveis são aqueles envolvendo bairros que concentram populações de renda elevada. A Vila Oliveira, em Mogi das Cruzes, último município atendido pela Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), é um destes casos.

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Expansão da Linha 11-Coral até a Barra Funda divide opiniões nas redes sociais

Introdução Em resposta à licitação de número 0463200001, descrita como “prestação de serviços de engenharia especializada para a elaboração de projeto executivo, fornecimento e implantação dos sistemas de rede aérea de tração, sinalização/SCT, suprimento de energia de tração e via permanente para a extensão da Linha 13 - Jade, trecho Luz - Barra Funda da CPTM”, começaram a surgir reportagens em diferentes tipos de mídias sobre a expansão da mais movimentada linha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e, com elas, diferentes tipos de opiniões nas redes sociais monitoradas pelo Coletivo.

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Projeto #Sufoco divulga seu primeiro boletim

De acordo com boletim divulgado na última segunda-feira, 21, pela Rede Mobilidade Periferias, 63% das pessoas participantes relataram que o transporte público estava lotado, com pessoas em pé e aglomeradas. Os alertas de lotação predominaram nos ônibus (57%), seguidos dos trens da CPTM (27%) e dos trens do METRÔ (16%). Trata-se do primeiro boletim divulgado desde que o mapeamento foi iniciado na primeira semana de novembro. O boletim esclarece ainda que as linhas com mais denúncias não são, necessariamente, as mais lotadas, apenas que tiveram maior recorrência por meio da participação da população no projeto.

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Leitor se opõe às mudanças na Linha 13 e cria abaixo-assinado

Contextualização Em 19 de novembro, o secretário Alexandre Baldy entregou mais um trem da série 2500 e anunciou que os serviços Connect e Airport Express tinham sido descontinuados em favor de um novo atendimento, chamado de Expresso Aeroporto (vide reportagem do G1). O novo serviço não obedeceria parada nas estações Engenheiro Goulart e Tatuapé, além disso, o novo serviço obedeceria parada nas estações Guarulhos·CECAP e Brás apenas nas viagens sentido Luz.

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Jornal mogiano cita pressão legislativa pela expansão da Linha 11. Premissas continuam rodoviaristas

O Diário de Mogi continua reciclando as baboseiras ditas em torno da expansão da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) até o distrito de Cezar de Souza, distante cerca de 5 km a leste do atual terminal da linha, construído na década de 1970. A edição de sábado passado, 24, pelo visto, não foi suficiente e novas reportagens baseadas na edição impressa de quinta-feira, 29, continuam sendo publicadas. Em uma delas, publicada em 30/10/2020 e assinada por Larissa Rodrigues (a mesma que revelou desconhecimento em torno da ciclovia da Marginal Pinheiros, na capital paulista), o lobby da vez mira nos deputados Marcos Damásio (estadual, PL) e Marco Bertaiolli (federal, PSD).

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Jornal mogiano sai dos trilhos, minimiza desafios e volta a defender expansão da Linha 11 até Cezar de Souza

A edição de sábado, 24, d’O Diário de Mogi revelou um novo projeto gráfico, mudanças na periodicidade da versão impressa e uma capa anunciando um conjunto de reportagens especiais sobre a Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). As reportagens ocuparam quatro páginas, o que pode parecer pouco, mas para os padrões das mídias regionais da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), é bastante coisa. Legenda: Diagrama recortando as linhas da CPTM que atendem a Zona Leste da capital e a Sub-região Leste da Região Metropolitana de São Paulo De cara, a adoção do termo “trem de subúrbio” pela repórter Carla Olivo, incomoda.

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Itaim Paulista: quem tem metrô, precisa do Metrô?

Introdução Este artigo tem sido esboçado há mais de um ano. Ainda não entendemos os motivos, mas a ideia de que é preciso que uma companhia específica construa um tipo específico de linha na Zona Leste, para atender um tipo específico de deslocamento, tem nos incomodado bastante. Do que estamos falando? Das pessoas que acreditam que construir mais linhas radiais de metrô é a única saída para desenvolver seus bairros, mesmo que suas opiniões sejam absolutamente vazias.

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Praça Sacadura Cabral ainda sofre efeitos do rodoviarismo mogiano

Como apontado pelo COMMU recentemente, foram necessários R$ 4 milhões para custear as obras da Praça Sacadura Cabral, que praticamente desapareceu após a implantação de um pequeno complexo viário construído nos últimos anos no Centro Histórico e Tradicional de Mogi das Cruzes como parte de uma estratégia de aumento da segregação da circulação do tráfego de automóveis e motocicletas em relação à Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

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COMMU participa de live com candidatura da periferia da Zona Leste

No dia 10 de setembro (quinta-feira), nosso membro Lucian De Paula participou de uma live com Toninho Vespoli, pré-candidato a vereador pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), estavam também presentes Giulia Grillo (Ciclocidade), Leandro Vallim (Politize) e Márcia Fernog (Bike Zona Leste). A conversa teve cerca de 90 minutos de duração e permeou uma série de temas relevantes para a mobilidade urbana em São Paulo, seja por transporte coletivo, seja por modos ativos (bicicleta e a pé).

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Desafios na expansão da Linha 11 até Cezar de Souza não passam de desculpas velhas e esfarrapadas, segundo jornal

O Diário de Mogi ataca novamente. Nas palavras de Darwin Valente, ausência de eletrificação e circulação de trens cargueiros são pequenos problemas para expansão da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Para o colunista, que não estimou valores e muito menos parece ter consultado especialistas, tudo se resume a vontade política. Legenda: Diagrama recortando as linhas da CPTM que atendem a Zona Leste da capital e a Sub-região Leste da Região Metropolitana de São Paulo De partida, Valente omite o desafio de cruzar a movimentada Av.

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Ciclovia que tira espaço da CPTM vira pretexto para defesa de vias marginais expressas

Os fins não justificam os meios: rodoviarismo atrai rodoviarismo. Quando um grupo de arquitetos e ciclistas ignora o papel do transporte público, marginalizando a ele e a seus usuários, que até o momento não foram ouvidos, passa ser apenas uma questão de tempo até alguém aparecer pedindo mais asfalto, mais trânsito, mais carro. E este alguém, infelizmente, apareceu. Hoje, 2 de agosto, O Diário de Mogi, mais uma vez, demonstrou que não respeita a ferrovia e não está preocupado com quem dela depende.

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Campanha por ciclovia que retira espaço dos trens continua preocupante

Em 24 de julho de 2020 a repórter Larissa Rodrigues d’O Diário de Mogi lançou um texto com a seguinte manchete “CPTM cede faixas para ciclovia na capital”, que apesar de não ter saído no site do jornal até a publicação deste artigo, circulou pelas redes sociais, despertando mais uma vez a nossa preocupação. Foi a quarta reportagem em menos de uma semana (as anteriores foram “Secretários apoiam projeto para ciclovia entre César de Souza e Jundiapeba”, publicada no dia 23, e “Secretário aprova sugestão de ciclovia entre Jundiapeba e César de Souza”, publicada no dia 21).

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