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COMMU participa de audiência sobre a mobilidade de Santo André

Os membros Diego Vieira (Mobilidade Santo André) e Caio César (um dos principais idealizadores do COMMU) participaram de uma audiência pública do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do município de Santo André, uma das principais economias da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e do conjunto de municípios conhecido por nomes como ABC Paulista ou Grande ABC, embora oficialmente corresponda à Sub-região Sudeste da RMSP. Iniciado às 19 horas de segunda-feira, 13, e durando aproximadamente 2 horas, o evento contou com uma apresentação do diagnóstico de mobilidade realizado pela empresa Oficina Consultores, contratada pela municipalidade para a elaboração do plano de mobilidade.

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Baldy sobre cancelamento da Linha 18: ¨nunca houve e não há troca ou substituição de projeto¨

Quase uma semana após reportagem do Estadão tratando de um possível imbróglio judicial, o secretário Alexandre Baldy (Progressistas), utilizou o Twitter e publicou a declaração em resposta ao perfil São Paulo YIMBY. Nunca houve e não há troca ou substituição de projeto. Muito obrigado https://t.co/AHd6MnkWFw — @alexandrebaldy (@alexandrebaldy) July 10, 2021 Legenda: Retuíte comentado do secretário Alexandre Baldy Então, fica o nosso questionamento, que se soma às várias perguntas do site Metrô CPTM, também não respondidas por Baldy ou outro representante da pasta de transportes metropolitanos do governo paulista: se o cancelamento da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra), a despeito da existência de um certame com vencedor já determinado há anos, balizado por um projeto que, inclusive, foi em parte custeado pelo erário são-bernardense, de forma a favorecer um projeto privado de BRT (Bus Rapid Transit ou transporte de massa por ônibus, em tradução livre para o português brasileiro), proposto pela única concessionária existente em toda Área 5, que tem operado e mantido o Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) desde 1997, não implica troca ou substituição de projeto, do que se trata, afinal?

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Discussão sobre clandestinidade do UBus subestima a complexidade do território e da política

A prefeitura de São Paulo, ao interferir na operação dos ônibus executivos recém-lançados pela Metra, contribuiu para alimentar uma série de discursos supostamente favoráveis à inovação tecnológica, empreendedorismo e uma melhor mobilidade. Balela. Como falar de inovação num contexto de monopólios naturais, corporativismo faccional e captura do estado? Para tornar tudo pior, a comparação com a Uber em meio ao buzz que se formou, com sites de tecnologia publicando a respeito (vide aqui, aqui, aqui e aqui), foi uma espécie de tiro no pé da prefeitura da capital paulista, que mais uma vez assumiu o papel de vilão estatal.

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Doria e Baldy cedem: ABC troca metrô leve por BRT duvidoso

O governo estadual, por meio do Executivo, encabeçado por João Doria (PSDB), cedeu. Cedeu e com isso também baixou o nível, não só porque falhou como poder moderador dos interesses da sociedade, mas porque se colocou à disposição do negacionismo para fazê-lo. Perde a população do Grande ABC (região da metrópole paulista oficialmente denominada Sub-região Sudeste da Região Metropolitana de São Paulo), que terá de se contentar com um BRT no lugar de uma linha de metrô leve.

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UFABC: identificando problemas e possíveis soluções de mobilidade

“ Critico os condomínios por não criarem uma vida pública regulada por princípios democráticos, responsabilidade pública e civilidade. (Teresa Pires do Rio Caldeira, Cidade de Muros, p. 277) Introduzindo e contextualizando o assunto Recentemente estive envolvido em discussões sobre a Universidade Federal do ABC (UFABC) e as ligações entre os campi e os municípios de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano. Até recentemente os alunos viajavam em pé utilizando um serviço de ônibus fretado que estava desrespeitando a legislação vigente, pois (i) permitia o transporte de passageiros em pé e; (ii) operava com veículos do tipo urbano de três portas.

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Por que é tão difícil discutir a mobilidade na região do Grande ABC?

Introdução Nos últimos meses a Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra), que tem tudo para ser mais uma PPP (parceria público-privada) fracassada, tem sido envolvida em discussões sobre mobilidade urbana que adotam as premissas erradas e, como não poderia deixar de ser, chegam a conclusões equivocadas ou até mesmo desonestas. Considerando que já travamos uma série de discussões na página, que temos vários membros que moram e/ou estudam e/ou trabalham em municípios do Grande ABC (também chamado de ABC Paulista, ABC, ABCD e ABCDMMR, embora a denominação oficial seja Sub-região Sudeste da Região Metropolitana de São Paulo) e que não seria de bom tom ignorar o que vem acontecendo, estamos publicando um artigo a respeito.

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Considerações sobre o incerto monotrilho do ABC

Dor e sofrimento É impressionante como a região do Grande ABC (oficialmente denominada Sub-região Sudeste da Região Metropolitana de São Paulo) parece gostar de ônibus e de carros. Não bastasse a subutilização do potencial da Linha 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), o projeto de uma linha de monotrilho relativamente curta e direta, passando por São Caetano, Santo André e São Bernardo, parece estar definitivamente ameaçado.

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