linha 7-rubi

CPTM promete melhorar acesso ao Centro de São Paulo

Série especial Em 06/04/2019 a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) realizou uma segunda edição do encontro com veículos de jornalismo especializado, blogues e influenciadores digitais. O COMMU esteve presente e compartilha os detalhes do encontro por meio de uma série especial. Clique aqui para conferir todos os artigos da série já publicados até o momento. Novo elevador na Estação Luz não tem relação com o projeto do novo túnel Em resposta a pergunta feita pelo Fernando Galfo do Ferroviando, o atual diretor-presidente da CPTM explicou que o novo túnel e o atual elevador são completamente separados, no entanto, salientou que o novo túnel é “estratégico, caro e necessário”.

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Linha 7-Rubi e o trem intercidades: uma proposta de conciliação

Contextualização Como analisado no artigo “Concessão da Linha 7-Rubi: sobram dúvidas e incertezas”, as declarações do governador João Doria (PSDB) e seu secretário Alexandre Baldy ainda carecem de informações mais detalhadas sobre o futuro da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí) do Trem Metropolitano da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no entanto, apesar das declarações vagas, João Doria segue reiterando regularmente que vai tirar o trem regional (também chamado de trem intercidades) do papel, como aconteceu no domingo, 24.

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Concessão da Linha 7-Rubi: sobram dúvidas e incertezas

Introdução O conselho responsável pela gestão das PPPs (parceria público-privadas) aprovou três concessões envolvendo a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), entre elas, está a concessão do TIC (trem intercidades), ainda sem chamamento publicado, embora o governo pretenda fazê-lo ainda este ano. No caso específico da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí), o atual governador João Doria (PSDB), garantiu uma ligação até Americana, porém, a promessa é ambiciosa e, desculpem-nos pela franqueza, pouco realista:

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Privatização da CPTM e do Metrô não é mais uma questão de ¨se¨, mas sim de ¨quando¨

O sinal já foi dado Com a posse de João Doria (PSDB), o governo paulista fruto das últimas eleições começa a mostrar a que veio: a assinatura de um projeto de lei para extinguir, fundir ou incorporar a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), a Companhia de Processamento de Dados do Estado (Prodesp), Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), Imprensa Oficial do Estado São Paulo (Imesp) e a Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp), demonstra que não existe nenhum bom motivo para que ignorarmos os riscos impostos pelos ideais desestatizantes que ficaram claros durante o período eleitoral.

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Até que ponto faz sentido despedir-se de um trem?

Uma breve introdução Quando comecei a escrever este artigo, simplesmente não fazia ideia de como poderia provocar o leitor e ser capaz de expressar um profundo questionamento à ideia de se despedir de uma série de trens da Companhia Palista de Trens Metropolitanos (CPTM) que, felizmente, serão aposentados — na verdade já deveriam ter sido em 2014, considerando um artigo de dois engenheiros da CPTM para a Revista Engenharia em 2013.

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Tornar a CPTM subterrânea entre a Lapa e o Brás não é delírio

Contextualização Há alguns dias o COMMU publicou um artigo de minha autoria intitulado “As entrelinhas da preservação do Minhocão”, o qual foi gentilmente compartilhado pelo senhor Alexandre A. Moreira num grupo público do Facebook chamado “SP sem Minhocão!”, gerando uma reação por parte do senhor João Baptista Lago, o qual declara em seu perfil naquela mesma rede social ser fotógrafo, dirigir uma organização da sociedade civil, ser morador do bairro nobre de Santa Cecília e contar com uma formação acadêmica em universidades tradicionais, incluindo uma passagem pela França.

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Tapa cotidiano

Sábado. Faltam uns 10 minutos para as 9h. Os trens sentido Francisco Morato circulam normalmente e a demanda, naturalmente, é baixa. No primeiro carro todos se sentam e mesmo com o maior tempo de partida, típico de um final de semana, sobram assentos. Da Luz até a Barra Funda são cerca de cinco minutos, vencidos sem muito esforço pelo hoje surrado trem de origem eslovena. Mesmo com poucas pessoas para embarcar e desembarcar, quem está na plataforma se mostra impaciente.

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15 ações para melhorar a CPTM na Zona Leste

Prólogo Para desatar o nó e o pessimismo que congela qualquer tipo de mobilização, decidimos propor 15 ações para tentar solucionar os problemas de mobilidade que afetam sobretudo os passageiros do Alto Tietê e parte da Zona Leste. Considerando que as linhas já existem e estão predominantemente em superfície, o custo é consideravelmente menor em comparação sistemas novos e em subterrâneo, por exemplo, no caso da expansão da Linha 5-Lilás (atualmente Capão Redondo-Adolfo Pinheiro), o investimento chega a R$ 4,5 bilhões.

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Mudança da Ceagesp pode afetar Linha 7-Rubi da CPTM

Atualização (20/07/2019): segundo o jornal Folha de Alphaville, o governo permanece avaliando as propostas e promete um parecer até o final do ano. O texto a seguir foi escrito em 2016 e continua válida uma boa parte dele. Entre Perus e Caieiras São informações colhidas em confirmadas em reportagem de hoje, 03/08/2016 da Folha de S.Paulo, jornal que costuma se lembrar da Linha 7-Rubi apenas quando tragédias ou falhas graves acontecem, a Ceagesp em Perus teria um contingente estimado em aproximadamente 30 mil trabalhadores, com 4 milhões de m² de área.

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Novo aeroporto em Caieiras: a CPTM está preparada?

Introdução Caieiras é um pequeno e jovem município, com 57 anos de existência, possuindo menos de 100 mil habitantes e uma área de aproximadamente 97 mil km² . Legenda: Adaptado de: IBGE Cidades para o município de Caieiras Com a notícia acima, como ficará Caieiras? Sendo a CCR a adquirente e vencedora para explorar o direito de operar um aeroporto, como fica a CPTM, sendo que a mesma empresa detém a concessão das rodovias Anhanguera e Bandeirantes?

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Nós já estamos acostumados, não se preocupe

Não sabemos se o trem vai demorar 10 ou 40 minutos, não sabemos também se ele vai a 60 ou 10 km/h, pior, não sabemos quão duras serão as filas que poderemos enfrentar, principalmente se uma parte da linha estiver interrompida e o trajeto precisar ser completado por ônibus do chamado PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência). Introdução A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos foi criada por força da Lei nº 7.

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Integrando linhas da CPTM por meio do Rodoanel

Introdução Ainda que desperte uma problemática própria, o Rodoanel visa reduzir a indução de ocupações informais lindeiras, para tanto, a principal medida do Governo do Estado de São Paulo, visando também preservar o propósito primordial da rodovia (retirar veículos e caminhões de passagens de outras vias da capital e cidades da Região Metropolitana de São Paulo), foi de reduzir deliberadamente a quantidade de acessos ao anel rodoviário. Trata-se de um aspecto que limita, por exemplo, o potencial de park and ride (estacionamento para deixar o carro e ir de transporte coletivo) nas estações propostas, ainda que não signifique sua eliminação por completo.

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Terminais de ônibus e a intermodalidade

O que é intermodalidade? Conforme a monografia de Elena Mesa Marquez, precisamos conceituar o que é transporte antes de efetivamente discutirmos intermodalidade, portanto (página 16): Segundo Rodrigues (2004, p. 17) “transporte é o deslocamento de pessoas e pesos de um local para outro”. Em termos mais abrangentes, Faria (2001, p.15) define que “transportar é conduzir, levar pessoas ou cargas de um lugar para outro” e afirma que a atividade de transportes tem origem tão remota quanto o surgimento da humanidade, estando o desenvolvimento da referida atividade diretamente ligado ao desenvolvimento dos seres humanos.

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Trem metropolitano na Marginal Tietê

Introdução O primeiro aspecto sobre uma ligação sobre trilhos na Marginal Tietê é observar que algo assim já havia sido sugerido na Rede Nossa São Paulo e também recebido alguma notoriedade quando, no ano de 2012, as intenções do governo estadual para implantar um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na Marginal Tietê, juntamente com um parque no Cebolão, foram reveladas em algumas notícias, como podemos evidenciar no Estadão e na Gazeta de Pinheiros.

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A CPTM avança no relacionamento com o cliente, mas a timidez é reforçada pelo passado

Introdução Recentemente demonstramos solidariedade em relação A Viajante do Trem, que expôs uma situação problemática por ela vivida na Estação Luz: Muitos acompanharam o que aconteceu comigo na Luz na semana passada. Caos ocasionado por um grupo de pessoas que incitaram uma briga num lugar extremamente lotado e sem rota de fuga. O texto do qual o fragmento acima foi extraído se chama “Cliente é sempre cliente”, não deixe de lê-lo!

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Por que o enterramento da CPTM no eixo Lapa-Brás é tão importante?

Introdução Há um documento que descreve mais detalhadamente a proposta, trata-se do Capítulo 10 de um estudo elaborado pela Fupam, uma entidade relacionada à Universidade de São Paulo. O trecho Lapa-Brás é chamado de Tronco Metropolitano da Mobilidade Urbana, que se desdobra da seguinte forma, de acordo com a página 1 do documento: O Tronco Metropolitano da Mobilidade Urbana compreende o trecho da rede da CPTM que começa nas proximidades da Estação Lapa e segue até a Estação Brás.

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Um olhar para a Linha 7-Rubi da CPTM

Introdução Em 1867 a primeira ferrovia do Estado de São Paulo nascia pelas mãos da SPR (The São Paulo Railway Company, Limited). Conectando Santos a Jundiaí, seu legado sobrevive até os dias atuais e, no contexto de um atendimento metropolitano, duas linhas da CPTM são responsáveis por atender as cidades compreendidas entre Jundiaí e Rio Grande da Serra: Linha 7-Rubi, conectando a Estação Luz à Estação Jundiaí; Linha 10-Turquesa, conectando a Estação Brás à Estação Rio Grande da Serra.

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Março e a Estação Luz, mês de um aniversário inglório

Introdução Em 26/02/2015 a CPTM realizou algumas comemorações ligadas ao edifício atual da Estação Luz, inaugurado em 01/03/1901. Ora, não poderíamos deixar a data passar em branco, não é mesmo? Imponente por fora, a estação vive hoje cenas de saturação, que muitas vezes levam a comportamentos no mínimo duvidosos no horário de pico. A Estação da Luz merece viver melhores dias. Se você concorda, embarque conosco em mais uma leitura.

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Alagamentos e paralisações na CPTM

Introdução A Estação Palmeiras-Barra Funda do sistema de trilhos foi mais uma vez palco de tensão entre a CPTM e os usuários das duas linhas que lá operam, a 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí) e a 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno). Segundo informações do G1, a paralisação na Linha 7-Rubi durou cerca de três horas. A CPTM alega fazer suas obrigações… Quando questionamos a CPTM sobre a questão dos alagamentos, que motivou paralisações em três linhas da empresa ontem, 25/02/2015, a seguinte resposta nos foi enviada via Twitter:

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Um olhar para a CPTM e seu atendimento ao Centro, Mooca e Ipiranga

Introdução Para começar, vou me restringir a São Paulo, praticamente único alvo da discussão (Brasília e Rio de Janeiro são exemplos de duas cidades que foram citadas pelos presentes, mas São Paulo dominou a discussão, o que já era esperado). Como muitos sabem, o chamado Centro Velho ainda enfrenta nos dias atuais problemas de degradação, falta de políticas para habitação (incluindo a regularização de ocupações, a requalificação de imóveis sem utilização para abrigar moradia social, a instalação de equipamentos públicos que permitam um uso misto mais confortável para quem trabalha e mora na região etc) e apesar disso, é contemplado com uma infraestrutura de transporte coletivo no mínimo interessante, ademais, pretendo expandir um pouco a zona de abrangência, acreditando em oportunidades desperdiçadas em outros pontos da cidade, notadamente na Zona Leste, em bairros com antiga vocação industrial, como Moóca e Ipiranga.

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