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Projeto #Sufoco divulga seu primeiro boletim

De acordo com boletim divulgado na última segunda-feira, 21, pela Rede Mobilidade Periferias, 63% das pessoas participantes relataram que o transporte público estava lotado, com pessoas em pé e aglomeradas. Os alertas de lotação predominaram nos ônibus (57%), seguidos dos trens da CPTM (27%) e dos trens do METRÔ (16%). Trata-se do primeiro boletim divulgado desde que o mapeamento foi iniciado na primeira semana de novembro. O boletim esclarece ainda que as linhas com mais denúncias não são, necessariamente, as mais lotadas, apenas que tiveram maior recorrência por meio da participação da população no projeto.

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Fantasma do garantismo volta a assombrar concessão de duas linhas da CPTM

Recentemente a Revista Ferroviária publicou uma reportagem intitulada "SP retoma leilões com projetos de R$ 7,3 bi", apontando uma série de sinais que, pelo menos para nós, são bastante preocupantes e não foram repercutidos muito fortemente na pequena bolha que forma a mídia especializada do setor. Resumidamente, os sinais são os seguintes: Investimentos que totalizam R$ 7,3 bilhões e estão distribuídos em seis projetos; Declaração do vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) apontando que o setor privado continua interessado apesar da crise; Previsão de publicação de todos os editais até o final do ano; Expectativa de disputas na B3 em torno dos certames no primeiro trimestre de 2021; Grande expectativa do mercado em torno da concessão das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú, em expansão para Varginha) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos); Os investimentos exigidos para a concessão do par 8 e 9 serão R$ 2,6 bilhões; Busca de aumento do garantismo para tranquilizar o setor privado, tratado pela Revista como “uma das principais novidades”; Otimismo com relação à desvalorização do Real, supostamente tornando mais atrativa a entrada de capital estrangeiro.

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Sindicato da Sorocabana faz novo alerta para os riscos da privatização das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM

Os apontamentos foram feitos durante uma reunião entre a entidade sindical e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), responsável pelos 273 km do Trem Metropolitano. A estatal tem sofrido desinvestimentos nos últimos anos e enfrenta o risco de ver sua malha fatiada entre diferentes concessionárias. O governo paulista, sob o comando de João Doria (PSDB), impõe uma agenda privatista que já mira, além das do par de linhas em questão, a Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí), como parte de uma controversa PPP (Parceria Público-Privada) para a implantação de um trem regional.

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CPTM admite falta de pátios e promete solução definitiva

Série especial Em 06/04/2019 a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) realizou uma segunda edição do encontro com veículos de jornalismo especializado, blogues e influenciadores digitais. O COMMU esteve presente e compartilha os detalhes do encontro por meio de uma série especial. Clique aqui para conferir todos os artigos da série já publicados até o momento. Solucionar pátios é pilar da nova estratégia da CPTM Ao ser questionado pelo COMMU sobre a atual situação do pátio de Santa Terezinha, em Carapicuíba, na Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno), que apresenta entre problemas a presença de assentamentos precários e aspecto de abandono, o atual presidente da CPTM, Pedro Moro, aponta que será necessário levantar a situação do pátio.

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9 situações em que a CPTM supera o Metrô

Prólogo Como costuma ser defendido em vários dos artigos publicados pelo COMMU, a Região Metropolitana de São Paulo tem hoje e cada vez mais, dois sistemas de metrô, um nascido pelas mãos do município e o outro, fruto da “costura” e de diferentes ferrovias, que continuam sendo modernizadas e transportando cada vez mais passageiros a cada ano. Décadas de desinvestimento e a passagem por uma série de periferias e cidades menos prestigiadas da metrópole, no entanto, colocam um dos sistemas no limbo.

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Duas linhas da CPTM podem parar nas mãos da iniciativa privada

Prólogo A ideia de conceder a CPTM à iniciativa privada não é nova, na realidade, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos nada mais é do que uma empresa que planeja e projeta a expansão de uma malha que é totalmente dependente da contratação de empresas privadas para funcionar, seja na manutenção dos trens, passando pela limpeza das estações e atendimento de balcão, até chegar nas obras de modernização da infraestrutura.

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As contrariedades na discussão de uma São Paulo policêntrica

Introdução Imagine viver numa região com 20 milhões de pessoas e ouvir discursos, geralmente proferidos por alguns moradores da capital, de que São Paulo precisa se descentralizar, numa noção reducionista, na qual há uma relação de dependência completa, como se pudéssemos separar todo um complexo e diverso território em duas metades: na primeira, a mancha formada pela Avenida Paulista, a região de Pinheiros e mais alguns lugares ao longo da Marginal Pinheiros, já na segunda metade, você tem todo o resto, tudo no mesmo balaio, da mais paupérrima periferia aos subúrbios mais ricos, com sedes de grandes empresas, tudo classificado e vitimizado como “o resto”.

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Estação General Miguel Costa e as múltiplas facetas da falta de infraestrutura

Introdução Segundo notícia de 26/06/2013 do Blog Mural da Folha de São Paulo, os passageiros e moradores da região esperam há quase 10 anos por um terminal de ônibus, é o que releva o seguinte fragmento: Desde 2006, projetos de um terminal são divulgados pelas prefeituras dos municípios. Entretanto, não há prazo para a conclusão. “Faz oito anos que eu escuto isso. Não acredito mais”, afirma o orçamentista gráfico Cléo Frari, 32.

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Integrando linhas da CPTM por meio do Rodoanel

Introdução Ainda que desperte uma problemática própria, o Rodoanel visa reduzir a indução de ocupações informais lindeiras, para tanto, a principal medida do Governo do Estado de São Paulo, visando também preservar o propósito primordial da rodovia (retirar veículos e caminhões de passagens de outras vias da capital e cidades da Região Metropolitana de São Paulo), foi de reduzir deliberadamente a quantidade de acessos ao anel rodoviário. Trata-se de um aspecto que limita, por exemplo, o potencial de park and ride (estacionamento para deixar o carro e ir de transporte coletivo) nas estações propostas, ainda que não signifique sua eliminação por completo.

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Linha 9-Esmeralda da CPTM: 4 críticas estruturais

Introdução A Linha 9-Esmeralda é compreendida por uma ligação oeste-sul entre Osasco e São Paulo, contendo 18 estações ao longo de 31,8 km de extensão. A movimentação da Linha 9 era de 567,3 mil passageiros em média por dia útil, segundo os dados mais recentes, obtidos em 24/04/2015. Observação: para consultar os dados de demanda das linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, basta acessar uma área específica do site da CPTM.

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