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Veículos elétricos: bicicletas são mais acessíveis e convenientes. Entenda

Legenda: Vídeo “Verdades inconvenientes sobre carros elétricos”, publicado no canal de Atila Iamarino no YouTube, que estimulou a escrita deste artigo É preciso uma discussão franca sobre infraestrutura necessária, capacidade de carregamento, o fetiche por autonomia incompatível com os deslocamentos urbanos cotidianos, e que carros elétricos ainda são carros, ocupam muita terra urbana e carregam em média apenas 1,3 pessoas por viagem. O preço médio de modelos de carro 100% a bateria foi de R$ 466.

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São Paulo vai pagar para pedalar, finalmente? BikeSP - Parte 2

Os membros da Câmara Temática da Bicicleta (CTB), instância acessória do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) pressionam, há anos, pela regulamentação do programa BikeSP, instituído por lei desde 2016, e do qual já comentamos aqui. Programa foi aprovado em 2016 Cobrado mensalmente nas reuniões da CTB com a prefeitura, o BikeSP, que prevê que a prefeitura pague pelos deslocamentos feitos de bicicleta até o trabalho ou escola, nunca saiu do papel, pois o município alegava não ter segurança para calcular o benefício da substituição dos veículos automotores pela bicicleta.

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COMMU assina carta pela mobilidade ativa na COP28

Nós do COMMU (Coletivo Metropolitano de Mobilidade Urbana) lemos, endossamos e assinamos a carta produzida pela Partnership for Active Travel and Health (PATH ou Parceria pela mobilidade ativa e saúde, em tradução livre). A iniciativa reforça a necessidade de inclusão da mobilidade ativa nas políticas nacionais e no documento final de compromissos a ser publicado ao fim da COP28. A carta está disponível na íntegra aqui. Os signatários da carta buscam aumentar a atenção e o investimento no transporte ativo, visando não apenas a mitigação das mudanças climáticas, mas também benefícios para a saúde pública, redução da poluição do ar, melhoria do tráfego urbano e promoção de sociedades mais equitativas.

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Prefeitura abre consulta para licitação de ciclovias em São Paulo. Contribua com propostas

A prefeitura de São Paulo, através da Secretaria de Mobilidade e Trânsito, vai abrir licitação para nova fase de construção de ciclovias (com MUITO atraso e 300 km a menos do que deveria estar concluído até 2024 conforme o previsto no PlanMob e Plano Cicloviário) e deve contratar uma empresa pra fazer conjuntamente o projeto e executar a obra. No momento está aberta a consulta pública para recebimento de propostas de alteração, e basta enviar um e-mail para smtlicitacoes@prefeitura.

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Santo André divulga ações do Plano de Mobilidade. COMMU acompanhou

Introdução Em 17/08/2022, sem muito alarde, foi realizada mais uma audiência do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do município de Santo André. Marcos Bicalho, consultor da Oficina Consultores, empresa responsável pelos trabalhos, realizou a apresentação das ações propostas no âmbito do Plano. Os membros Diego Vieira (Mobilidade Santo André) e Caio César (um dos principais idealizadores do COMMU) participaram da audiência pública do Plano. Santo André é uma das principais economias da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e do conjunto de municípios conhecido por nomes como ABC Paulista ou Grande ABC, embora oficialmente corresponda à Sub-região Sudeste da RMSP.

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COMMU participa de audiência sobre a mobilidade de Santo André

Os membros Diego Vieira (Mobilidade Santo André) e Caio César (um dos principais idealizadores do COMMU) participaram de uma audiência pública do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do município de Santo André, uma das principais economias da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e do conjunto de municípios conhecido por nomes como ABC Paulista ou Grande ABC, embora oficialmente corresponda à Sub-região Sudeste da RMSP. Iniciado às 19 horas de segunda-feira, 13, e durando aproximadamente 2 horas, o evento contou com uma apresentação do diagnóstico de mobilidade realizado pela empresa Oficina Consultores, contratada pela municipalidade para a elaboração do plano de mobilidade.

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Reação exacerbada revela um cicloativismo que desconhece a realidade dos trens

Atualização (30/10/2021, 13h35): alguns críticos alegaram que o texto pede empatia, mas não é empático. Sim, o texto não é empático com o ciclista, porque reage a publicações que não foram empáticas com o usuário do transporte público. Princípio da reciprocidade. Atualização (30/10/2021, 14h07): alguns críticos alegaram que o texto fere os princípios do jornalismo porque supostamente apresenta falsas informações. A menos que os críticos entrem em contato citando quais são as falsas informações, fica o apontamento de que este texto não é jornalístico, apresenta informações apuradas em 25/10/2021 e que o trabalho do COMMU não é obrigatoriamente jornalístico, assim o teor e o tipo textual apresentam variações de artigo para artigo.

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Coletivo Bike Zona Leste cria abaixo-assinado em prol de ciclofaixa na Vila Matilde

De acordo com o Bike Zona Leste, a Avenida Melchert, ao ser dotada de ciclofaixa, passa a exercer um importante papel articulador entre a ciclovia Caminho Verde (paralela à Radial Leste até a Estação Tatuapé) e, potencialmente, entre a Vila Matilde e a nova ciclofaixa da Avenida Aricanduva. O coletivo de ciclistas também argumenta que a paralisação da implantação da ciclofaixa prejudica o acesso seguro de ciclistas a um dos principais eixos de comércio e serviços da região, violando o plano cicloviário da capital paulista, o qual havia sido construído democraticamente, além disso, é feito um apelo em prol de um trânsito mais humano e menos violento: “dados da CET e do Governo do Estado de São Paulo demonstram que vias que receberam ciclofaixas/ciclovias tiveram drástica redução de atropelamentos e colisões após a implantação da infraestrutura cicloviária, evidenciando a importância de intervenções desse tipo como forma de aumentar da segurança nas ruas”.

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Balanço de atividades 2020

Novo site No mês de junho nosso novo site finalmente foi lançado, representando uma ruptura com a plataforma Medium, que desde 2014 abrigava toda a nossa produção textual. Apesar das sugestões recebidas de outros membros, o árduo trabalho de colocar o site no ar foi executado por apenas uma pessoa, que estudou as tecnologias disponíveis no mercado, contratou a hospedagem e o domínio e iniciou a migração de todos os artigos, num processo moroso e frustrante, que levou meses (de 13 de junho até 1 de setembro) para ser concluído.

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Tatuapé: por uma ciclovia na Itapura (parte 4)

Série especial Você está lendo uma série especial de artigos a respeito do Tatuapé e da Rua Itapura. Para visualizar os artigos já publicados, clique aqui. Conclusão Esperamos que esta série de artigos tenha contribuído para rebater as principais “abobrinhas” em torno de uma ciclovia na Itapura. Sabemos que a qualidade da infraestrutura viária nem sempre é adequada, no entanto, raros são os pleitos por ciclovias ainda mais caras, integradas com um projeto urbanístico mais sofisticado, pelo contrário, sobra sectarismo e ignorância.

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Tatuapé: por uma ciclovia na Itapura (parte 3)

Série especial Você está lendo uma série especial de artigos a respeito do Tatuapé e da Rua Itapura. Para visualizar os artigos já publicados, clique aqui. A primeira parte apresenta uma contextualização para a discussão apresentada. Combatendo a desinformação Nesta segunda parte, daremos continuidade à contra-argumentação. Desta vez, rebataremos dois lugares-comuns: (i) ciclovias devem ficar em ruas ermas; e (ii) falta ou não há planejamento. Ciclovias não deveriam ser implantadas em ruas movimentadas Sem entrar no mérito do que é ou não ser movimentado, o discurso é simplesmente contraditório, porque, mais uma vez, vai na contramão de qualquer noção minimamente racional de otimização.

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Tatuapé: por uma ciclovia na Itapura (parte 2)

Série especial Você está lendo uma série especial de artigos a respeito do Tatuapé e da Rua Itapura. Para visualizar os artigos já publicados, clique aqui. A primeira parte apresenta uma contextualização para a discussão apresentada. Combatendo a desinformação Nesta segunda parte, daremos continuidade à contra-argumentação, tratando especialmente da redução das vagas de estacionamento. Redução das vagas de estacionamento Uma das reclamações com a qual mais nos deparamos está ligada à ideia de que é dever do poder público garantir que um veículo privado tenha garantia de espaço para estacionar.

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Tatuapé: por uma ciclovia na Itapura (parte 1)

Série especial Você está lendo uma série especial de artigos a respeito do Tatuapé e da Rua Itapura. Para visualizar os artigos já publicados, clique aqui. Contextualização Dias atrás, uma acalorada discussão em torno de uma ciclovia na famosa Itapura, uma das principais ruas da parcela mais boêmia e gastronômica do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, alertou, mais uma vez, que boas práticas de planejamento e de desenho urbano estão bem longe de serem um lugar-comum numa das maiores e mais importantes cidades do planeta.

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COMMU participa de live com candidatura da periferia da Zona Leste

No dia 10 de setembro (quinta-feira), nosso membro Lucian De Paula participou de uma live com Toninho Vespoli, pré-candidato a vereador pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), estavam também presentes Giulia Grillo (Ciclocidade), Leandro Vallim (Politize) e Márcia Fernog (Bike Zona Leste). A conversa teve cerca de 90 minutos de duração e permeou uma série de temas relevantes para a mobilidade urbana em São Paulo, seja por transporte coletivo, seja por modos ativos (bicicleta e a pé).

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COMMU participa de conversa com candidatura de Piracicaba

Introdução O COMMU recorrentemente comenta, propõe e cobra melhorias nas políticas públicas voltadas à mobilidade na RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e ocasionalmente na MMP (Macrometrópole Paulista). Temos um posicionamento que é facilmente identificado como de esquerda e progressista. Com isso em mente, embora não façamos apoio a nenhum partido em particular, não é possível ser apolítico e se isolar das instituições responsáveis por propor, executar e fiscalizar políticas públicas.

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COMMU e Bike Zona Sul participam de live sobre mobilidade urbana

Participaram do evento Caio César e Matheus Barboza (COMMU) e Paulo Alves (Bike Zona Sul). Cada um de nós teve 15 minutos para falar sobre mobilidade e mais alguns minutos para considerações finais. A live foi organizada e transmitida pela página SOS Transportes M’Boi Mirim, coordenada pelo Jailson, morador da região do Jardim Capela. Caio César alertou para os riscos envolvidos na concessão das linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí), 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi-Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú).

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Prefeitura abre consulta para 38 km de ciclovias

A prefeitura de São Paulo disponibilizou a consulta pública 004/2020, que discorre sobre o edital de contratação, na modalidade concorrência por menor preço, da execução de 37,8 km de ciclovias, previstos para serem executados ainda este ano. Além da possibilidade de enviar sugestões até 5 de agosto para o e-mail smtlicitacoes@prefeitura.sp.gov.br a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes disponibilizou os projetos para serem consultados, junto dos arquivos do edital, por meio de uma pasta no Google Drive além do seu portal http://e-negocioscidadesp.

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Ciclovia que tira espaço da CPTM vira pretexto para defesa de vias marginais expressas

Os fins não justificam os meios: rodoviarismo atrai rodoviarismo. Quando um grupo de arquitetos e ciclistas ignora o papel do transporte público, marginalizando a ele e a seus usuários, que até o momento não foram ouvidos, passa ser apenas uma questão de tempo até alguém aparecer pedindo mais asfalto, mais trânsito, mais carro. E este alguém, infelizmente, apareceu. Hoje, 2 de agosto, O Diário de Mogi, mais uma vez, demonstrou que não respeita a ferrovia e não está preocupado com quem dela depende.

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Campanha por ciclovia que retira espaço dos trens continua preocupante

Em 24 de julho de 2020 a repórter Larissa Rodrigues d’O Diário de Mogi lançou um texto com a seguinte manchete “CPTM cede faixas para ciclovia na capital”, que apesar de não ter saído no site do jornal até a publicação deste artigo, circulou pelas redes sociais, despertando mais uma vez a nossa preocupação. Foi a quarta reportagem em menos de uma semana (as anteriores foram “Secretários apoiam projeto para ciclovia entre César de Souza e Jundiapeba”, publicada no dia 23, e “Secretário aprova sugestão de ciclovia entre Jundiapeba e César de Souza”, publicada no dia 21).

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Texto-resposta: para ampliar a malha cicloviária mogiana, não é preciso prejudicar o crescimento do transporte sobre trilhos e ameaçar o (pouco) espaço a ele dedicado

Introdução O objetivo deste artigo é discutir alguns aspectos de uma proposta elaborada pelo Coletivo MTB - Mogi das Cruzes, Colégio de Arquitetos e pelo arquiteto Paulo Pinhal e apoiada por BiciMogi e Rede Nossa Mogi das Cruzes. Para tanto, citamos alguns trechos, tal como foram publicados quando da elaboração deste texto-resposta, para, em seguida, fornecermos nosso ponto de vista enquanto um coletivo de mobilidade que atua na escala metropolitana e, logo, entende que o papel da Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) está fortemente associado a vida não só na Zona Leste de São Paulo, mas também nos municípios da Sub-região Leste da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), nomeadamente Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes.

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